terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Krav maga Tutorial War Goiânia Defesa de faca II conexão Bujutsu

Krav maga Kempo Goiânia resposta rápida contra ameaça IV

Krav maga Kempo Goiânia resposta rápida contra ameaça IV

Ninjutsu e Krav maga Formando Guerreiros 5

Krav maga Goiânia Requerimento Faixa Marrom Fluxo de destruição II

Krav Maga Dia de treinamento 12 Goiânia

Krav maga Goiânia Pontos vitais SEGREDOS REVELADOS 6

Krav Maga Formando guerreiros 1 Goiânia

Krav maga Goiânia Pontos vitais SEGREDOS REVELADOS 7

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Ninjutsu e Krav maga Formando Guerreiros 8

Krav maga e Kempo Conexão Mortal 1

Krav maga pontos vitais SEGREDOS REVELADOS Prévia 3

Krav maga pontos vitais SEGREDOS REVELADOS prévia 4

Krav maga XTREME Pontos Vitais Defesa de chutes 2013

Krav Maga requerimentos faixa preta III

Krav maga Avançado 4

Krav maga defesa ajoelhado contra faca

Krav maga Tutorial de guerra Pontos Vitais 2

Krav Maga Dia de treinamento 9

Krav maga defesa pessoal avançada 2

domingo, 29 de dezembro de 2013

Ninjutsu e Krav maga Formando Guerreiros 7

Krav maga Aikijujutsu Defesa avançada 1

Krav maga Defesa contra facas Guibor 5

Krav maga Tutorial de guerra Requerimento avançado 3

Krav Maga Requerimentos faixa verde I

Krav maga Defesa pessoal avançada 3

kRAV MAGA BRANCA BLOQUEIO DE CHUTES TREINO II

Krav maga Segredos dos Pontos vitais 2013

Krav Maga - Defesa de faca Ninjutsu aplicado

KRAV MAGA - BUJUTSU Saida de mata leão 2

KRAV MAGA ARTE DE GUERRA 2

KRAV MAGA ARTE DE GUERRA Goiânia 2

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Krav Maga Combo

Krav maga Tutorial de guerra Pontos Vitais 3

Krav maga Pontos vitais SEGREDOS REVELADOS 5

Krav maga Fluxo de destruição avançado

Krav Maga requerimento preta 2

Krav Maga Defesa pessoal Seja o Predador 6

Krav Maga Dia de treinamento 19

Krav maga - defesa contra faca 2

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Krav Maga - Systema Russo - Dia de treinamento 24 Goiânia

Krav Maga - Dia de treinamento 22 Goiânia

Krav Maga e Bujutsu mobilidade no solo com e sem arma de fogo

Krav Maga - Dia de treinamento 23 Goiânia

Krav Maga - Dia de treinamento 21 Goiânia

Bujutsu - Krav Maga - Mugen Mukeru Criando o Fluxo 19 avançado Goiânia

Bujutsu - Krav Maga - Mugen Mukeru Criando o Fluxo 17 avançado Goiânia

Bujutsu - Krav Maga - Mugen Mukeru Criando o Fluxo 15 avançado Goiânia

Krav maga - Systema - Arquitetura da destruição 2 - Goiânia

Krav maga - Systema - Arquitetura da destruição 1 - Goiânia

Krav Maga - Systema Russo 2

Krav Maga - Systema Russo - Warrior 2 Goiânia

Krav Maga - Systema Russo - Warrior 1 Goiânia

Bujutsu - Krav Maga - Arquitetura da destruição 3 - Goiânia

Bujutsu - Krav Maga - Mugen Mukeru Criando o Fluxo 14 avançado Goiânia

Bujutsu - Krav Maga - Arquitetura da destruição 2 - Goiânia

sábado, 9 de novembro de 2013

Krav Maga - Dia de treinamento 18 Goiânia

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Krav Maga - Dia de treinamento 19 Goiânia

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Krav Maga - Dia de treinamento 20 Goiânia

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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Krav Maga - Jujutsu (Jiu-jitsu tradicional) 1 Arquitetura da destruição

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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Artes de Combate da Russia e de Israel. Krav maga e RMA

Artes de Combate da Russia e de Israel. 

Systema ou RMA é o nome que se usa para citar as artes de combate vindas da antiga União Soviética e mais especificamente da Russia.
A origem de tais Artes de Guerra remonta a mais de mil anos na era dos Cossacos e suas formas vem evoluindo até os nossos dias.

Assim como nas IMA (artes de Israel - Krav Maga) as Artes Russas tem se espalhado pelo mundo, levadas por militares, ex-militares e ex agentes dos serviços de inteligencia desses países que muitas vezes buscam nessa difusão marcial um novo e mais calmo estilo de vida, ou o fazem por puro prazer de ver o conhecimento perpetuado.
Diferentes formas de RMA ou de Krav Maga são encontradas pelo mundo afora, mas falaremos agora sobre as variantes do RMA.
Vejamos os mais divulgados membros dessa alta elite que leva esse fantástico conhecimento marcial pelo planeta.
Vladimir Vasiliev
e
Mikhail Ryabko (UM DOS MAIORES DO MUNDO):
http://www.russianmartialart.com/main.php?page=founders
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Vadim Starov:
http://www.systemaspetsnaz.com/systema-spetsnaz/systema-instructors
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Alexeevich Kadochnikov (A LENDA VIVA)
http://kadochnikovsystem.com/
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Val Riazanov
http://valriazanov.com/
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Alexander Retuinskih
http://www.amerross.com/retal.html
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Dmitry Skogorev
http://www.rmasv.ru/
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entre muitos outros.

Futuramente falarei mais sobre as conexões entre as artes de guerra da Russia e de Israel, conexões estas que são muito claras em algumas escolas, sendo a nossa um exemplo disso.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Curiosidade sobre ISRAEL e a RUSSIA: IMA e RMA

Curiosidade sobre ISRAEL e a RUSSIA: IMA e RMA
Assim como em Israel, a Russia organizou um vasto sistema de artes de combate com objetivo militar que hoje esta se espalhando pelo mundo. Mas oque muitos não sabem é que existe um ponto de contato entre os sistemas de luta destes países. Ponto este facilmente explicado quando sabemos que os Judeus já viviam na Russia há mil e quinhentos anos atrás.
A grande mentira perpetrada por muitos e é que o povo judeu desenvolveu seus meios de luta há poucas décadas. Isso obviamente é uma insanidade pois todos sabem que os Judeus NUNCA FORAM UM POVO PACIFISTA QUE RESOLVE SEUS PROBLEMAS TOMANDO UMA CERVEJA COM SEUS INIMIGOS NO FIM DE TARDE. Basta ler sobre a história hebraica e QUALQUER UM perceberá isso. 
Será que estas pessoas acham que milhares de anos de história foram enterrados sem deixar nada para trás?
Mas estas "verdades" estão ruindo rapidamente pois uma rápida busca no GOOGLE pode deixar claro que existem outras formas de luta em Israel além daqueles que todos conhecemos.
Alguns exemplos:
http://en.wikipedia.org/wiki/Yehoshua_Sofer
http://jeffjudaism.blogspot.com.br/2013/06/abir-biblical-martial-arts.html
http://www.youtube.com/watch?v=xd4CDfuR0Gw
No próximo vídeo falarei mais sobre as RMA (artes marciais Russas)

domingo, 11 de agosto de 2013

Krav Maga - requerimento Branca - Defesa com uso de cotovelos - Goiânia

Krav Maga - requerimento Branca - Chutes uso Básico - Goiânia

Há uma diferença entre um guerreiro e um soldado. Um soldado é treinado para seguir as ordens, para respeitar a autoridade, e para subjugar o seu processo de pensamento individual e à hierarquia de comando. Um guerreiro, ao contrário, é mais autônoma e independente. Um guerreiro se engaja na batalha fora de escolha pessoal e não por causa da obediência a ordens. Um guerreiro é capaz de fazer julgamentos morais e agir em conformidade. Um guerreiro é flexível e adaptável, capaz de agir de forma independente, bem como ser um jogador da equipe. Um guerreiro assume a responsabilidade por suas escolhas e ações. Um guerreiro é uma pessoa de compaixão que entende a dor e as conseqüências da ação. Um guerreiro sabe os horrores da guerra e não a procuram. Um guerreiro sabe que a glória é somente para tolos que se refestelam em suas próprias ilusões. Um guerreiro, porém, quando engajados em uma causa justa, brigas com tal habilidade, paixão, intensidade e brilho que a vitória está assegurada.

A vitória e a derrota são uma questão de espírito mais do que de corpo. Nunca é derrotado desde que seu Espírito não é derrotado ou quebrados. Quando um guerreiro cai em batalha sem se render ou desistir, o seu Espírito se torna mais forte. Quando um guerreiro sobrevive a batalha sem se render ou desistir, o seu Espírito se torna mais forte. Claro, a maioria dos guerreiros preferem sobreviver mais de morrer.

Tenshikan - Arts of WAR - Formando Guerreiros.

Krav Maga é GUIBOR

Krav Maga:
quer saber se vc realmente treina Krav Maga?
Bem, 
1- Você sabe como rasgar o quádriceps femural com um chute de canela? (peito do pé é para calçar havaianas...)

2- Você consegue partir o fêmur de seu adversário com um só Chute ou o esterno com um golpe suave?

3- Sabe como atacar os pontos vulneráveis do corpo de uma pessoa para paralisá-la, eliminá-la ou lhe causar uma dor infernal?

4- Consegue desferir golpes fortíssimos com movimentos mínimos de corpo?

5- Domina pelo menos 25 mil movimentos de luta de solo?

6- Domina os segredos de como destroçar as articulações do corpo humano? (existem milhares de formas)

7- Quando deseja seus movimentos são tão rápidos que os outros não entendem oque esta fazendo?

8- Quando deseja consegue se movimentar suavemente e causar tamanha destruição que apenas ossos quebrados e corpos destroçados ficam para trás?

9- Qualquer objeto em sua mão é uma arma em potencial?

10- Com uma faca na mão em alguns segundos conseguiria abrir tantos cortes em um inimigo que levaria horas para costurá-lo?

Se suas respostas para estas perguntas forem positivas, parabéns você é um Guerreiro e treina Krav Maga!
Caso contrario nos procure e conheça esta verdadeira Arte de Guerra.

Bem vindo ao mundo dos Guibor!
Krav Maga: Perante um grande risco necessitamos de uma grande arte.

Krav Maga - Formando Guerreiros - Goiânia

Devido a um dos meus posts sobre o Krav Maga me perguntaram bastante nos últimos dias oque eu achava dos cursos relâmpago de formação de instrutores que estão se proliferando pelo Brasil.

Bem, eu acho uma ótima forma de engordar o bolso de alguns mestres que veem na arte do Krav Maga e similares um meio de engordar a conta bancária.

GUERREIROS NÃO SÃO FEITOS EM FINAIS DE SEMANA! GUERREIROS SÃO FEITOS ATRAVÉS DE ANOS DE TREINAMENTO!

Um exemplo disso é o treinamento militar. Alguém aqui imagina um soldado que treinou uma semana antes de ir para a guerra? Ou este mesmo soldado com uma semana de treino dando instrução para seus colegas?
Acho que isso expõe meu pensamento.
E me desculpem se não concordam, mas no fundo sabem que estou certo.

terça-feira, 30 de julho de 2013

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 12 Goiânia

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 11 Goiânia

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 9 Goiânia

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 8 Goiânia

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 7 Goiânia

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 6 Goiânia

Krav Maga e Ninjutsu Defesa contra Faca Detalhe sobre controle da lami...

Krav Maga - Defesa de arma de Fogo 2013-(2) Goiânia

Krav Maga requerimento preta 2 Goiânia

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 5 Goiânia

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 4 - Goi...

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 0 - Goiânia

Krav Maga - Defesa de arma de Fogo 2013-(1) Goiânia

Krav Maga - requerimento preta - Goiânia

terça-feira, 9 de julho de 2013

Krav Maga - Seja o Predador Defesa de Faca Goiâna

Krav Maga - requerimento preta - Goiânia

Krav Maga - Defesa de arma de Fogo 2013-(2) Goiânia

Krav Maga requerimento preta 2 Goiânia

Krav Maga - Defesa de arma de Fogo 2013-(1) Goiânia

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 3 Goiânia

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 0 - Goiânia

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 4 - Goi...

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 5 Goiânia

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 6 Goiânia

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 7 Goiânia

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 8 Goiânia

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 9 Goiânia

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 11 Goiânia

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 12 Goiânia

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 13 Goiânia

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 1 Goiânia

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 2 Goiânia

segunda-feira, 1 de julho de 2013

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 4 - Goi...

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 3 Goiânia

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 2 Goiânia

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 1 Goiânia

S.I.L.A. Krav Maga e Ninjutsu Luta de Faca Conexão de Guerra 0 - Goiânia

Krav Maga - Defesa de arma de Fogo 2013-(1) Goiânia

Krav Maga - requerimento preta - Goiânia

Krav Maga - Seja o Predador Defesa de Faca Goiâna

terça-feira, 18 de junho de 2013

Caso Eichmann

Caso Eichmann Em 1960, o Mossad, a polícia secreta de Israel, invadiu a Argentina, capturou e retirou do país um dos mais procurados criminosos nazistas que fugiram após a Segunda Guerra Bruno Leuzinger | 01/07/2004 00h00 Naquela noite, o ônibus que trazia Ricardo Klement do trabalho atrasou um pouco. Ele saltou no ponto de sempre, bem perto de sua casa, onde Vera e os meninos o esperavam. A região era meio deserta e afastada do centro, mas ele apreciava o isolamento. Dobrando a esquina, viu uma limusine preta parada, com o capô levantado. Do lado de fora, um homem checava o motor. Quando Klement passou, foi interrompido bruscamente: “Momentito!”, disse o desconhecido, em um arremedo de espanhol. Era obviamente estrangeiro. Klement hesitou, e o estranho pulou em cima dele, tentando segurar seus braços. Ele gritou, se debateu e os dois caíram no chão. Logo surgiu um terceiro homem, depois mais outro, dominaram Klement e o botaram no banco de trás da limusine. O carro partiu em disparada. Então o motorista virou-se e disse em alemão: “Não se mova e ninguém vai machucá-lo. Mas se resistir, atiramos”. Klement ficou em silêncio por uns segundos. Finalmente, respondeu, também em alemão: “Eu já aceitei o meu destino”. Naquele 11 de maio de 1960 chegavam ao fim 15 anos de fuga. O homem magro, calvo e míope que trabalhava em uma fábrica da Mercedes-Benz e dizia se chamar Ricardo Klement era na verdade um dos criminosos nazistas mais procurados do mundo: Adolf Eichmann. “Seu papel principal foi coordenar as atividades práticas da implementação da ‘solução final’”, diz Efraim Zuroff, diretor da sucursal de Jerusalém do Simon Wiesenthal Center, dedicado à caça de nazistas. De seu escritório em Berlim, Eichmann organizava as rotas dos trens que seguiam para os campos de extermínio. Em outras palavras, era ele quem carimbava as passagens de homens e mulheres de origem judaica forçados a partir com destino a lugares cujos nomes ainda hoje provocam calafrios – Auschwitz, Treblinka, Birkenau. Entre o fim de abril e o começo de maio de 1945, o 3º Reich estava de joelhos e Eichmann viu que era hora de ir embora. Antes de partir, deu à mulher Vera quatro cápsulas de veneno, para ela e cada um de seus três filhos – Klaus, Horst Adolf e Dieter Helmut. “Se os russos vierem, mordam as cápsulas. Se forem americanos ou britânicos, não precisa”, disse. Em Ulm, no sul da Alemanha, topou com um pelotão americano e foi levado para um campo de prisioneiros. Eichmann afirmou ser Adolf Barth, cabo da Força Aérea alemã. Foi transferido de campo várias vezes e sempre adotava um nome diferente. Após meses, conseguiu escapar com documentos que o identificavam como Otto Heninger. Ele acabaria em uma localidade rural chamada Eversen. Lá viveu alguns anos tranqüilo, criando galinhas. A guerra acabou, mas Eichmann não foi esquecido. Seu nome apareceu diversas vezes nas 16 mil páginas que compuseram a transcrição do julgamento de Nuremberg, em que 24 membros da cúpula nazista foram acusados de crimes de guerra. Dieter Wisliceny, ex-colega e amigo seu (era inclusive padrinho de Dieter, o filho caçula), foi testemunha em Nuremberg e tentou salvar a pele às custas de Eichmann. Em novembro de 1946, escreveu de sua cela uma carta pondo-se à disposição dos americanos para ajudar a encontrá-lo. A Alemanha tornou-se pequena demais para Eichmann, e em 1950 ele decidiu deixar o país. Atravessando os Alpes, chegou à Áustria e depois à Itália. Lá encontrou a mesma rede de proteção que já havia permitido a outros criminosos nazistas escapar. Em nome da “ajuda humanitária”, a Igreja Católica oferecia abrigo em casas seguras, e a Cruz Vermelha fornecia documentos. Eichmann foi acolhido por uma comunidade franciscana enquanto aguardava o momento de partir. No dia 14 de junho de 1950, o consulado argentino em Gênova lhe concedeu um visto de entrada. De seu próprio bolso ele pagou uma passagem de segunda classe no navio Giovanna C. e, em 14 de julho, desembarcou em Buenos Aires. Era o início de uma nova vida. A caçada Zvi Aharoni chegou a Buenos Aires em 1º de março de 1960. Sua missão: identificar e preparar a captura de Adolf Eichmann. Viajando com nome falso e passaporte diplomático, Aharoni era agente do Mossad, o serviço secreto de Israel. A primeira pista sobre o paradeiro de Eichmann surgira em 1957, por meio de Lothar Hermann, um descendente de judeus cujos pais foram mortos pelos nazistas. Ele morara em Buenos Aires e sua filha Sylvia ficara amiga de um rapaz chamado Klaus Eichmann. O jovem visitara sua casa e, sem saber da ascendência da família, declarou ser “uma pena que Hitler tenha sido impedido de alcançar seu objetivo”. Klaus dizia que seu pai havia sido oficial do Exército alemão e se recusava a dar seu endereço a Sylvia, mas ela acabou descobrindo com uma amiga: rua Chacabuco, 4 261. A história foi tratada com desconfiança pelo diretor do Mossad, Isser Harel, e, durante quase três anos, o serviço secreto pouco fez para apurar sua veracidade. Mas novas informações levavam a crer que Eichmann estaria vivendo em Buenos Aires sob o nome de Ricardo Klement. Sua mulher e filhos teriam ido ao seu encontro, e os três rapazes continuaram usando o sobrenome do pai. A Argentina já era conhecida por abrigar criminosos de guerra. “O governo os protegia, dava emprego e documentos e negava pedidos de extradição”, afirma o jornalista e historiador argentino Jorge Camarasa, autor de Odessa al Sur – La Argentina como Refugio de Nazis y Criminales de Guerra (“Odessa ao Sul – A Argentina como Refúgio de Nazistas e Criminosos de Guerra”) e Los Nazis en la Argentina (“Os Nazistas na Argentina”), inéditos no Brasil. Aharoni também escreveu um livro com o jornalista alemão Wilhelm Dietl, intitulado Operation Eichmann – Pursuit and Capture (“Operação Eichmann – Perseguição e Captura”, inédito em português). Na obra, explica que, naquela época, qualquer embaixada israelense dispunha de um número de telefone que podia ser usado para contatar voluntários judeus dispostos a ajudar em um trabalho ou investigação, e o mais importante: sem fazer perguntas. Um funcionário da embaixada colocou uma relação de voluntários à sua disposição e na companhia de um deles, “Roberto” (os nomes são fictícios), Aharoni dirigiu até a rua Chacabuco. Com o pretexto de entregar um carta para Ricardo Klement, Roberto foi ao prédio e descobriu que o apartamento do térreo estava vazio, sendo pintado. Se ele tinha morado ali, já havia se mudado. Em março, no entanto, ele conseguiu uma pista. Numa oficina mecânica perto da rua Chacabuco trabalhava o jovem com sotaque alemão identificado como Dito. Eles desconfiaram que era Dieter, filho mais novo de Eichmann. Nos dias seguintes, Aharoni seguiu-o depois do trabalho até a rua Garibaldi, em uma área meio abandonada, sem água encanada ou energia elétrica. Mas era preciso confirmar se Dito era mesmo Dieter. No dia 12, Aharoni ordenou que o voluntário “Juan” o procurasse na oficina. Juan voltou com a notícia: “Tenho más notícias. Nós estamos seguindo o homem errado. O sobrenome de Dito não é Klement. É Eichmann”. Aharoni precisou disfarçar a empolgação. Mas faltava achar Adolf Eichmann. Aharoni o viu pela primeira vez em 19 de março. Passando de carro em frente à casa, observou um homem de meia-idade, magro e calvo, que recolhia a roupa do varal. Perto dele, uma criança de cerca de 5 anos (Ricardo Francisco, filho de “Klement” e Vera, nascido na Argentina). Era ele, com certeza. A armadilha Em 24 de abril, começaram a chegar a Buenos Aires os agentes do Mossad que participariam da segunda etapa da “Operação Eichmann”: a captura e traslado para Israel. Além de Aharoni, agora identificado como um executivo alemão, vieram Avraham Shalom, Yaakov Gat e Efraim Ilani. Em outra leva, para não chamar a atenção, desembarcaram Yitzhak Nesher, Zeev Keren (responsáveis por alugar as casas que seriam usadas de esconderijo e os carros para o seqüestro), Zvi Malchin (um homem forte, a quem caberia a missão de segurar Eichmann), o chefe da missão Rafi Eitan, o diretor do Mossad, Isser Harel, mais o médico, identificado apenas como “Doutor”, encarregado de manter o prisioneiro saudável. Por último, chegou Shalom Dany, perito em documentos falsos. Eles alugaram duas casas que serviriam como opções de esconderijo e o agente Keren construiu numa delas um pequeno quarto com uma porta secreta onde o prisioneiro ficaria em caso de visitas inesperadas. Eles compraram dois carros, uma limusine Buick preta e um Chevrolet. Ambos foram levados ao mecânico para uma revisão completa. Decidiu-se que Aharoni, que conhecia melhor a cidade, dirigiria a limusine – o carro onde Eichmann seria colocado. O alvo da operação continuava sob constante vigilância. Os agentes descobriram que todo dia ele descia do ônibus vindo do trabalho às 19h40, hora em que a rua costumava estar vazia. Seria o momento certo de atacar. Faltava só combinar a data. A idéia era que o intervalo entre o seqüestro e a fuga fosse o menor possível; quanto mais tempo mantendo Eichmann prisioneiro em Buenos Aires, maior a chance de a polícia ser acionada. O transporte para Israel seria no vôo de volta de um avião comercial da El Al que traria o ministro do Exterior israelense Abba Eban para a comemoração dos 150 anos de independência da Argentina. De início, o ministro chegaria em 12 de maio, e a aeronave retornaria a Israel no dia seguinte. O seqüestro foi marcado para o dia 10. Quando se soube que o avião só chegaria no dia 19, o grupo resolveu adiar a operação por 24 horas. Todos estavam tensos e ansiosos para que tudo acabasse logo. Em 11 de maio, na hora combinada, 19h25, Aharoni estacionou a limusine na rua Garibaldi. Malchin e Keren saíram do carro e o segundo se escondeu atrás do capô. Rafi Eitan ficou deitado no banco de trás. O Chevrolet, com Avraham, Yaakov Gat e o Doutor, parou um pouco mais longe. Se durante a fuga acontecesse algum acidente ou qualquer problema com a limusine, os agentes e o prisioneiro seriam levados para o Chevrolet. O relógio deu 19h40, mas nada de Eichmann. O combinado era esperar até 20h. Cinco minutos depois das 20h, Avraham saiu do carro e vinha em direção à limusine, quando um ônibus parou no ponto e um homem saltou. Avraham correu de volta para o Chevrolet e acendeu os faróis. Era Eichmann. Aharoni o observava com os binóculos quando ele pôs a mão esquerda no bolso. Seria uma arma? Com um sussurro alertou Malchin: “Ele está com a mão no bolso. Cuidado, pode ser um revólver”. Aharoni ligou o motor do carro. Três segundos depois, Eichmann passou ao lado de sua janela e foi barrado por Malchin: “Momentito!” O seqüestro Eichmann não estava armado – nem os agentes. A limusine seguiu pela rua Avellaneda por 800 metros e então parou para que Zeev Keren descesse e trocasse rapidamente as placas do carro; em vez das chapas comuns, agora eles tinham novas, azuis, de carro diplomático, para combinar com documentos falsos de diplomata austríaco que Aharoni levava. O prisioneiro estava deitado no chão, com um cobertor em cima. Chegaram finalmente na casa. O carro estacionou na garagem e os ocupantes entraram pela porta que dava acesso direto à cozinha. Vendado com óculos de motociclista cobertos com fita adesiva, Eichmann foi levado até o segundo andar, onde um quarto tinha sido preparado para ele. No lugar das janelas, colchões tornavam o ambiente à prova de som. Deitaram-no na cama, despiram-no, e o Doutor examinou seu corpo em busca de cápsulas de veneno. Vestiram-no com pijamas e a perna esquerda foi algemada à cama. O interrogatório começou às 21h15. Aharoni fazia as perguntas. Qual era o nome do prisioneiro? “Ricardo Klement”. E como ele se chamava antes? “Otto Heninger”. A resposta deixou Aharoni intrigado; ele não sabia que Eichmann adotara identidade de Otto Heninger na Europa. Mas as perguntas seguintes tiveram a resposta esperada. Quando era sua data de nascimento? “19 de março de 1906”. Local de nascimento? “Solingen”. E qual foi seu primeiro nome? “Adolf Eichmann”. Aharoni esticou a mão para cumprimentar Avraham, do outro lado da cama. Em 20 de maio, o prisioneiro foi avisado de que era hora de partir. Vestido com uma roupa semelhante à da tripulação da El Al (camisa branca e gravata preta), Eichmann foi sedado. A droga o impediria de falar, mas com ajuda poderia se locomover quase normalmente. Partiram às 21h. O aeroporto estava vazio, não havia outros vôos programados para aquele dia. O carro parou perto do ônibus da companhia – cujos verdadeiros tripulantes não tinham idéia do que se passava. Yaakov e o Doutor, também vestidos como tripulantes da companhia aérea, ajudaram Eichmann a subir a escada e entraram no avião com ele. Para todos os efeitos, eram dois membros da tripulação amparando um colega doente. O Doutor sentou atrás de Eichmann e até a decolagem manteve uma seringa espetada em seu braço. Aharoni, Isser Harel e o resto da equipe aguardavam a hora de embarcar, mas o tempo foi passando e nada de eles serem liberados. Pouco antes da meia-noite apareceu um funcionário esbaforido pedindo desculpas pelo transtorno. Com todos finalmente a bordo, o avião decolou à 0h04. A aeromoça perguntou se Zvi Aharoni gostaria de alguma coisa para comer. “Não, obrigado. Mas quero um uísque. Duplo.” Às 7h20 da manhã de 22 de maio, a aeromoça avisou: senhoras e senhores, estamos entrando em espaço aéreo de Israel. Caso encerrado.

Por dentro do Mossad, o serviço secreto judaico

Por dentro do Mossad, o serviço secreto judaico Antes de existir o estado de Israel, já havia um serviço secreto judaico. Saiba por que hoje ele é o mais eficiente do mundo e inspira tanto terror e admiração Texto Eduardo Szklarz | 20/12/2012 17h3 Em 19 de janeiro de 2010, uma loira de batom vermelho embarcou no voo 526 da Air France, em Paris, com destino a Dubai. O funcionário da imigração dos Emirados Árabes Unidos checou o passaporte da moça: a irlandesa Gail Folliard, 23 anos. Pouco tempo depois, a jovem se hospedava no Al Bustan Rotana, um 5 estrelas da cidade. Ninguém desconfiou que a bela garota se tratava de uma agente do Mossad, o serviço secreto israelense. Ela integrava uma operação para matar Mahmoud al-Mabhouh, o maior traficante de armas do Oriente Médio. O árabe estava em Dubai para negociar a compra de mísseis iranianos para o grupo palestino Hamas. Como era de praxe, fez o check-in no Al Bustan Rotana. Só que, desta vez, ele não saiu vivo de lá. Folliard ficou na cola de Mahmoud. Foi ela que provavelmente o convenceu a abrir a porta de seu quarto, às 20h30, quando dois agentes do Mossad entraram para executá-lo. Funcionários do hotel só acharam o corpo deitado sobre a cama no dia seguinte. "Foi ataque cardíaco", afirmou o médico de plantão. Mas a autópsia revelou que o sangue continha traços de succinilcolina, um poderoso relaxante muscular. A polícia de Dubai concluiu que os agentes do Mossad injetaram a droga na coxa de Mahmoud para impedir que ele reagisse e depois o sufocaram com travesseiros - simulando morte natural. Xeque-mate. Como sempre faz nessas ocasiões, Israel manteve um discurso ambíguo. Não negou nem confirmou que o assassinato havia sido obra do Mossad. "Vocês veem muitos filmes de James Bond", disse aos jornalistas Avigdor Lieberman, ministro de relações exteriores de Israel. Mas os especialistas não têm dúvida: a operação mostrou que o Mossad continua em forma - e de fazer inveja a 007. Nesta reportagem, revelamos os bastidores do melhor serviço secreto do mundo. Encalço dos inimigos A semente do Mossad foi plantada nos anos 30, em meio à crescente tensão entre árabes e judeus da Palestina - na época, uma colônia britânica. O agricultor Ezra Danin recebeu uma missão da Haganá, a brigada paramilitar judaica: passar informes sobre árabes que organizavam atentados contra judeus. O negócio de Danin era plantar laranja, mas a Haganá sabia que ele tinha muitos contatos entre o bando inimigo. O pacato camponês largou a enxada e, em pouco tempo, já sabia os endereços, hobbies, placas de carros e clubes que os líderes árabes frequentavam. "Danin lançou as bases da compilação, da interpretação e do uso de inteligência sobre os árabes nos anos da luta pela Palestina", escrevem o historiador israelense Benny Morris e o jornalista britânico Ian Black no livro Israel¿s Secret Wars (Guerras Secretas de Israel, sem tradução no Brasil). Em 1936, quando estourou uma revolta árabe em larga escala, Danin liderou uma unidade que grampeava telefones, decodificava mensagens e farejava agentes duplos. Em 1940, ele fundou o Shai, o braço de contraespionagem da Haganá. Diversos árabes se tornaram seus informantes - e não só por dinheiro. Na maioria das vezes, sofriam perseguições de outros árabes por fazer negócios com judeus. "Eles temiam por sua vida e tinham fortes razões para se livrar de seus perseguidores. E nós exploramos essas situações na hora de recrutá-los", escreveu Danin anos depois. Como se vê, antes de declarar sua independência, em 1948, Israel já tinha seu serviço secreto. Mas ele foi criado oficialmente em 1951 como Instituto de Inteligência e Operações Especiais, ou simplesmente Instituto (Mossad, em hebraico). O foco inicial eram os países árabes hostis a Israel. Não havia dinheiro nem gente suficiente para outras missões, como perseguir nazistas pelo mundo. Em 1960, porém, o diretor Isser Harel abriu uma exceção ao saber que Adolf Eichmann vivia calmamente na Argentina. O arquiteto da Solução Final da Alemanha nazista trabalhava na filial da Mercedes-Benz, fingindo ser o mecânico Ricardo Klement. Um comando do Mossad liderado pelo agente Rafi Eitan sequestrou Eichmann quando ele caminhava pela rua Garibaldi, nos arredores de Buenos Aires, e o manteve por 9 dias algemado à cama de um apartamento alugado. O nazista deixou a Argentina sedado num avião da companhia israelense El Al rumo a Jerusalém, onde foi julgado e condenado por crimes contra a humanidade. Morreu na forca em 1961, no único caso de sentença de morte de uma corte em Israel. "A Argentina protestou, dizendo que violamos sua soberania, mas a operação não afetou a relação entre os dois países", disse Rafi Eitan por telefone a AVENTURAS NA HISTÓRIA de seu gabinete em Jerusalém, onde hoje lidera o partido político Gil. Com a operação, Eitan e os israelenses mandaram um recado ao mundo: o Mossad podia alcançar o inimigo onde estivesse. E nada poderia detê-lo. Em 1962, Eitan e seus colegas descobriram que o médico Joseph Mengele, responsável por experimentos macabros em Auschwitz, vivia no interior de São Paulo. "Estivemos lá, conversamos com pessoas que conheciam Mengele e o fotografamos", diz Eitan. "Mas decidimos não capturá-lo porque não estávamos preparados o suficiente. Uma operação desse tipo demanda meses. Logo depois o governo de Israel mudou e a nova administração decidiu cancelar a missão." O nazista morreu em 1979 e foi enterrado em Embu, em São Paulo. Guerra nas sombras Nos anos 70, organizações terroristas começaram a recrutar estudantes palestinos na Europa. O Mossad pescava nas mesmas águas. "Os palestinos usavam a saudade de casa e o patriotismo como isca. O Mossad usava dinheiro", diz Aaron J. Klein, ex-membro da Direção de Inteligência Militar de Israel. Numa rápida conversa, o recrutador do Mossad descobria o ponto fraco do estudante que abordava. Se o jovem tinha um parente doente, por exemplo, oferecia tratamento num bom hospital. E conseguia informações valiosas. Com informações assim, o Mossad saiu à caça do Setembro Negro, o grupo palestino que matou 11 atletas israelenses na Olimpíada de Munique, em 1972. Um dos alvos foi Mahmoud Hamshari, representante da OLP (Organização para a Libertação da Palestina) em Paris. Ele tinha no currículo a explosão de um avião que voava entre Zurique e Tel Aviv em 1970, matando 47 pessoas. Hamshari não titubeou quando um jornalista italiano o convidou para um encontro num café. O repórter era um agente. Enquanto Hamshari saboreava um croissant, agentes invadiram seu apartamento e rechearam o gancho do telefone com explosivo plástico. No dia seguinte, quando a esposa e a filha do palestino já haviam saído, o telefone tocou. "Por favor, posso falar com o doutor Hamshari?", disseram. "É ele", respondeu. A explosão causou um rombo na cabeça do terrorista, que morreu 3 semanas depois. A vítima seguinte foi Abu-Khair, emissário da OLP no Chipre. Seu corpo foi dilacerado por uma bomba sob sua cama no Olympic Hotel. Os chefes do Setembro Negro foram caindo um a um, como peças de dominó. Em junho de 1976, veio a revanche: uma facção liderada pelo palestino Wadi Haddad sequestrou um avião da Air France e o levou para o aeroporto de Entebe, em Uganda, onde o ditador Idi Amin Dada lhe deu proteção. Os terroristas fizeram de reféns os 105 passageiros judeus (os demais foram liberados) e exigiram que Israel libertasse 53 terroristas. Com orientações do Mossad, Israel enviou 3 aviões Hércules C-130 numa missão de resgate que incluiu 200 soldados, jipes e até um Mercedes-Benz preto idêntico ao de Idi Amin. "Seis agentes rodearam o aeroporto de Entebe com aparelhos que interferiam no radar da torre de controle. Desse modo, confundiram as autoridades", diz o escritor galês Gordon Thomas no livro Gideon¿s Spies: The Secret History of Mossad (Espiões de Gedeão: A História Secreta do Mossad, sem tradução no Brasil). "Os soldados liberaram os reféns e mataram os terroristas. O único oficial morto foi Yoni, irmão do atual primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu." Haddad, o cérebro do sequestro, foi fisgado em 1977 com uma caixa de chocolate belga. Os agentes sabiam que ele era chocólatra e envolveram os doces com um veneno letal. A caixa foi dada de presente por um palestino infiltrado. Haddad morreu no ano seguinte, vítima de uma doença misteriosa. A facção que ele liderava se desintegrou e o número de atentados contra alvos israelenses no exterior caiu de imediato. Mas não se engane: o Mossad também erra, e feio. Em julho de 1973, por exemplo, o marroquino Achmed Bouchini foi alvejado com 10 tiros numa piscina pública da cidade norueguesa de Lillehammer. Os israelenses o confundiram com o terrorista Ali Hassan Salameh, líder do Setembro Negro. (O verdadeiro Salameh foi eliminado em Beirute, em 1979.) Outro papelão foi quando o Mossad tentou matar o líder do Hamas Khaled Meshal na Jordânia, em 1997. Os agentes esguicharam um veneno em seu ouvido, mas foram pegos pela polícia. A Jordânia só os liberou quando Israel entregou o antídoto para a toxina ¿ e o chefão do Hamas sobreviveu. A chave do êxito Como o Mossad se tornou o melhor serviço secreto do mundo? Por pura necessidade. Num país cercado de inimigos como Israel, manejar inteligência é crucial para prevenir ataques e punir agressores. "Este é o único país que não terá uma segunda chance se perder uma guerra", dizem os israelenses. O Mossad leva isso muito a sério. E embora esteja na vanguarda no uso de tecnologias, continua fazendo espionagem à moda antiga. Infiltra agentes, alicia informantes e leva a cabo operações encobertas. Tudo isso demanda muito esforço. Para eliminar Mahmoud al-Mabhouh, por exemplo, 30 agentes do Mossad viajaram a Dubai divididos em equipes. A maior delas, de vigilância, acompanhou cada passo do alvo desde sua chegada ao aeroporto. "Para não chamar a atenção, os agentes mudam de identidade todo o tempo: trocam de roupa, usam bigode, peruca, óculos, maquiagem. Assumem várias feições para espreitar o lobby e os corredores do hotel", diz Klein. "Mulheres são fundamentais na missão. Se o alvo está num bar, um casal vai lá e se senta na mesa ao lado. Ou uma jovem atraente o observa no balcão." A unidade de assassinato, Kidon, costuma ter 4 pessoas trabalhando em duplas. Operações assim têm ainda o grupo de comando (2, em geral) e uma equipe de suporte, que cuida de passagens, hotéis e aluguel de carros. A ação é monitorada por outro grupo a distância, que pode estar num país europeu ou até mesmo no céu. Isso mesmo: quando kidons eliminaram o terrorista palestino Abu Jihad numa estância em Túnis, em 1988, o grupo de controle sobrevoava a cidade em círculos num Boeing 707. A bordo estava o primeiro-ministro Yitzhak Rabin, que deu sinal verde para a emboscada. Outro Boeing levava equipamentos para bloquear e rastrear comunicações, e dois mais levavam combustível. A formação dos agentes depende da especialidade. Os que fazem tarefas de escritório ficam na sede do Mossad, em Tel Aviv. Já os kidons treinam longe dali, na área restrita de uma base militar no deserto do Neguev. Eles viajam com frequência a Frankfurt, Roma e outras cidades europeias para exercícios de simulação. Os "alvos" são colaboradores locais que participam como voluntários. "Em geral, os colaboradores acham que se trata de um exercício de proteção a uma sinagoga ou escola e às vezes levam um susto quando percebem que foram roubados no meio da rua ou jogados dentro de um porta-malas", diz Gordon. Irã, o arqui-inimigo Não é nenhum segredo que o Irã é o atual arqui-inimigo de Israel. E um dos grandes objetivos do Mossad é impedir que a nação persa desenvolva a bomba atômica. Tal como foi feito com o Iraque. Em 1981, caças israelenses bombardearam um reator nuclear construído por Saddam Hussein usando segredos passados por informantes. Em 1990, o canadense Gerald Bull foi morto com 5 tiros em Bruxelas, quando desenvolvia para Saddam um supercanhão de 150 metros que poderia atingir Tel Aviv e cidades europeias. Hoje Saddam é passado, e os katsas estão dispostos a tudo para frear as ambições dos aiatolás. Isso inclui até as tarefas mais básicas. "O Mossad está desesperado por conseguir gente que saiba farsi, o idioma do Irã, para traduzir conversas e documentos", diz Klein. A Divisão de Tecnologia é a que mais cresce no Mossad. O motivo é simples: nos anos 70, quando caçava o Setembro Negro, 90% das informações vinham da chamada "inteligência humana" - ou seja, a clássica rede de informantes. Hoje, a maior parte dos dados vem de mensagens de internet, celulares e computadores. Há uma verdadeira guerrilha cibernética contra o extremismo religioso, e nesse campo o Mossad não combate sozinho. Conta com a cooperação de agências como a CIA (EUA), o MI5 (Inglaterra) e o BND (Alemanha). Aparentemente, o Mossad é o responsável pela morte de pelo menos 3 cientistas atômicos iranianos desde 2010. A vítima mais recente foi Mostafa Ahmadi Roshan. O carro em que viajava explodiu dia 10 de janeiro, depois que um motociclista colocou uma bomba magnética sob o chassi. O Irã culpou Israel e os EUA pelo ataque. Agentes do Mossad também teriam ajudado os EUA a fabricar o Stuxnet e outros vírus de computador usados pela Casa Branca para atrasar o programa nuclear iraniano. O próprio ofício de espião mudou. Antes, o sujeito construía uma carreira no Mossad, passava por várias funções até ocupar cargos de chefia. Foi o caso de Efraim Halevy, diretor do Instituto entre 1998 e 2002, que dedicou 28 anos à espionagem. "Hoje, os contratos tendem a ser menores. A pessoa presta um serviço por 5 anos, digamos, e depois vai trabalhar em outro lugar", diz Klein. E lá se foi o tempo em que os espiões agiam sem deixar rastros. Imagens de Gail Folliard e dos outros agentes que viajaram a Dubai, registradas nas câmeras do hotel, foram parar no YouTube. Mas o que vemos na internet são disfarces. A verdadeira identidade deles continua um mistério. Mas no futuro bancar o James Bond vai ser mais difícil. A maioria dos aeroportos europeus deverá contar com aparelhos que detectam medidas biométricas - a identificação da íris ou da retina. Segundo Rafi Eitan, isso não vai inviabilizar as atividades de inteligência no futuro. "As agências vão encontrar formas de superar as dificuldades", diz Eitan. "Já penso nisso de vez em quando, mas não quero dar ideias aos inimigos." O que era a organização Setembro Negro Fundação - 1970 Membros em Munique - 8 pessoas Como agiam - Em células de 4 pessoas. Era ligada à Fatah, da OLP A Operação no aeroporto de entebe Reféns - 105 passageiros judeus Baixas - 1 militar e 3 reféns Missão - Foi a ação de resgate mais complexa e perfeita da História O pouso do avião inimigo Nos anos 1960, o Iraque contava com o caça soviético Mig-21, bem superior ao francês Mirage, usado pelos israelenses. O Mossad convenceu o piloto iraquiano Munir Redfa a contrabandear um Mig-21 para Tel Aviv. Ele era cristão e queria se ver livre da perseguição religiosa imposta pelo governo muçulmano. "Com o caça nas mãos, os israelenses estudaram sua performance e garantiram a vitória contra os vizinhos árabes na Guerra dos Seis Dias, em 1967", diz o pesquisador Matt Webster no livro Inside Israel's Mossad (Por dentro do Mossad, inédito no Brasil). Redfa levou a família toda para Israel, com a promessa de proteção e emprego até o fim da vida. "Um informante é como um limão. Não esprema demais" Aaron J. Klein trocou o posto de capitão da inteligência militar de Israel pelo jornalismo. Autor de Contra-Ataque, sobre a caçada aos terroristas da Olimpíada de Munique de 1972, ele conversou com Eduardo Szklarz Como é a cooptação dos informantes do Mossad? O rastreamento do informante leva anos. Em geral, a aproximação acontece fora do país inimigo e não é feita em nome de Israel. As informações são obtidas de forma gradual. É como um limão: não esprema demais para que nada de mal aconteça. É importante não pedir que a fonte se arrisque muito nem que forneça a informação importante de uma vez. O principal é que ela não seja pega pelo inimigo. O processo pode durar décadas. Em geral, a motivação é o dinheiro. E o recrutamento dos agentes da organização? Por meio de amigos, do Exército ou até de envio de currículo ao site do serviço secreto. No Mossad, não há só agentes que participam em missões. O treinamento é longo. Nos primeiros dias, por exemplo, os alunos saem com o supervisor, que lhes diz: "Estão vendo a varanda naquele edifício? Quero ver vocês lá em 5 minutos". Em situações assim, a pessoa deve ser convincente para fazer o dono do apartamento abrir a porta, por exemplo. Devem reagir rápido. Quanto recebe um agente da Cesarea, a unidade responsável por missões encobertas? Muito dinheiro. Em geral, essas pessoas trabalham por 5 anos, muitas horas por dia. A pessoa não vê a família por semanas. Essas pessoas recebem outra identidade? Em Israel, usam a identidade original e o nome de nascença. Quando vão a campo, recebem a identidade específica para cada missão. Podem usar até 4 ou 5 identidades num mesmo dia. Quanto o governo de Israel investe por ano para manter o Mossad? Essa é uma informação secreta. Mas não creio que algum primeiro-ministro de Israel tenha negado um pedido do Mossad. Três agentes exemplares Isser Harel, O mestre da espionagem Nascido na Rússia em 1912, foi um dos pais da inteligência israelense. Fundou o Shin Bet, o serviço de segurança do país, e no Mossad criou a Cesarea ¿ divisão responsável por operações encobertas. Harel arquitetou o sequestro de Adolf Eichmann. Também cultivou boas relações com outras agências. Em 1956, por exemplo, entregou à CIA uma cópia do discurso secreto feito pelo líder soviético Nikita Kruschev no 20º Congresso do Partido Comunista. Seu apelido entre os colegas era "Isser, o Pequeno", pois media cerca de 1,60 m. Cheryl Ben-Tov, a loira fatal A americana Cheryl Ben-Tov (codinome Cindy) tinha 20 e poucos anos quando entrou para o Kidon, a unidade de elite do Mossad. Em 2004, foi a Londres para ¿pescar¿ Mordechai Vanunu, cientista que estava revelando à imprensa britânica os segredos do programa nuclear israelense. Cheryl seduziu Vanunu e o convidou para uma viagem romântica a Roma. Lá, 5 agentes o sequestraram e o levaram de volta a Israel, onde foi condenado por traição a 18 anos de prisão. Cheryl trabalha hoje como corretora imobiliária em Orlando, Flórida. Eli Cohen, O espião de Damasco Nos anos 60, o negociante sírio Kamal Amin Thabit se tornou íntimo da elite governante de seu país. Tão íntimo que virou conselheiro do ministério de defesa. Ninguém imaginava que ele se chamava Eli Cohen, era egípcio e vinha de uma família judaica ortodoxa. Cohen enviou a Tel Aviv segredos militares que seriam cruciais para a vitória de Israel na guerra de 1967. Entre eles, a localização das tropas sírias nas colinas do Golã. Em 1965, foi desmascarado quando transmitia mensagens via rádio e enforcado em praça pública. Saiba mais Livros Gideon's Spies: The Secret History of Mossad, Gordon Thomas, Thomas Dunne Book, 1999. Contra-Ataque, Aaron Klein, Ediouro, 2005.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Saibam como as Tribos perdidas de Israel se espalharam pelo mundo Parte 3

Saibam como as Tribos perdidas de Israel se espalharam pelo mundo: http://ijew.com.br/serie-as-dez-tribos-perdidas-de-israel-parte-3-final/

Saibam como as Tribos perdidas de Israel se espalharam pelo mundo:

Saibam como as Tribos perdidas de Israel se espalharam pelo mundo: http://ijew.com.br/srie-as-dez-tribos-perdidas-de-israel-parte-2/

As tribos perdidas de Israel

http://ijew.com.br/as-10-tribos-perdidas-de-israel-parte-1/

AS 10 TRIBOS PERDIDAS – OS CHIANG-MIN E OS YUTAI: JUDEUS NA CHINA

AS 10 TRIBOS PERDIDAS – OS CHIANG-MIN E OS YUTAI: JUDEUS NA CHINA Nas áreas montanhosas no Noroeste da China, a Oeste do Rio Min, próximo à fronteira do Tibet, vive em Szechuan um povo antigo, chamado pelos chineses de chiang ou chiang-min, totalizando cerca de 250 mil pessoas. A tribo tem antigos costumes israelitas, e acredita em um Deus único e mantêm a tradição oral de que vieram do Oeste distante. Os chiang dizem que seu antepassado teve 12 filhos e costumam comemorar a Páscoa, a purificação, e a exigência do casamento de um homem com a viúva de seu irmão caso o falecido não tenha deixado filhos etc, como os antigos israelitas. Em Kaifeng sabe-se que havia uma grande comunidade judia desde os tempos antes da era cristã. O idioma da tribo Chiang havia sido esquecido e perdeu-se também sua escrita antiga. Hoje falam chinês e outras duas línguas, uma originária do Tibet e a outra um dialeto chamado Chiaring. A região onde vivem é famosa por suas plantas e animais raros, como o panda. O povo Chiang mora em aldeias semelhantes a fortalezas, geralmente construídas sobre colinas. No passado, foram um grande povo que governava os territórios das províncias, de Kansu, ao Norte, até Liyunan ao Sul. Mapas históricos durante a Dinastia Han (século 3 a.e.C. até o século 3 e.C.), mostram que esta tribo espalhou-se em direção ao Norte da China. Eles vêem a si próprios como imigrantes vindos do Oeste, que atingiram esta região após uma jornada de três anos e três meses. Os chineses os tratavam como bárbaros, e eles consideravam os chineses como adoradores de ídolos. Houve ódio e inimizade por muito tempo entre os chineses e esta tribo. Viviam de forma independente até meados do século dezoito, quando se tornaram parte da população em geral, a fim de conseguir mais liberdade. A pressão religiosa feita pelos chineses, a expansão do Cristianismo e a influência de casamentos mistos fizeram com que a tribo Chiang desistisse, de forma geral, de sua maneira de ser monoteísta. Entretanto, ainda hoje é possível aprender sobre as tradições passadas da tribo Chiang, por seus costumes e pela fé que ainda conservam. Esta tribo viveu à maneira israelita por 2.300 anos. Segundo a sua tradição, a tribo Chiang é descendente de Avraham (Abrahão), e seu antepassado teve 12 filhos. Aqueles que não desposaram chinesas após sua vitória na guerra ainda têm aparência semítica. Os traços de caráter deste povo são: integridade, amor ao próximo, solidariedade, generosidade, modéstia, timidez, gratidão e teimosia. Sentem também temor a Deus e aos céus. Seu conceito de Deus é de um Deus Todo-Poderoso que vigia o mundo inteiro, julga o mundo com justiça, recompensa os justos e pune os perversos. Este Deus lhes dá a oportunidade de sentir arrependimento e expiar suas más ações. No passado, escreviam em rolos de pergaminho e livros, mas hoje têm apenas a tradição oral. Eles próprios não entendem as preces que recitam todas as semanas. O costume do sacrifício A tribo chiang tem um estilo de vida muito especial, baseado nas oferendas de animais que parecem ter sido observadas entre as Dez Tribos de Israel. É proibido venerar estátuas ou deuses estrangeiros e qualquer pessoa que ofereça um sacrifício a outro deus está sujeira à pena de morte. Talvez por causa da influência assíria do passado, eles tentam construir seus altares próximos a árvores ou galhos. O altar é construído com terra moldada em pedras, colocadas umas sobre as outras, sem serem cortadas por nenhuma ferramenta de metal. É importante ter-se em mente que na Torá (Shemot 20:22), um altar antigo não podia ser feito de pedras cortadas, pois a espada ou ferramenta usada para cortar a pedra era também um instrumento de guerra e ferimento. Antes da oferenda de sacrifícios, a pessoa é solicitada a lavar-se e vestir-se com roupas limpas. Sacrifícios de animais também devem ser lavados e purificados. Há um lugar especial para a purificação e lavagem. Os anciãos e o sacerdote colocam as mãos sobre a cabeça do animal a ser abatido e então oferecem suas preces. Entre os consumes que a tribo chiang adotou estão as leis de casamento levirato. É considerado vergonhoso para uma mulher deixar seu cabelo descoberto, por isso usam écharpes brancas. Não existem danças em que tomem parte homens e mulheres. Eles têm ainda um costume de fechar todas as florestas por 50 anos, após os quais realizam uma cerimônia especial para marcar sua reabertura. A tribo chiang possui também uma cerimônia com um rolo branco de pergaminho. Demonstram grande amor pelo pergaminho e são cuidadosos com ele, para ter certeza que permanecerá imaculado. A tribo chiang tem uma festa de Ano Novo, uma festa de Ação de Graças, mas a circuncisão não é realizada. Porém, após o 7º dia, ou ao anoitecer do 40º dia, um galo branco é abatido em honra da criança, que então recebe um nome, numa cerimônia muito parecida aos dos antigos israelitas. Mais semelhanças De acordo com um missionário escocês, o reverendo Thomas Torrance que visitou a região em 1918 os chiang-min são descendentes dos antigos israelitas antigos que chegaram à China séculos antes da era comum. Torrance produziu várias publicações nos anos 20 sobre esse assunto, e em 1937 escreveu um livro onde nota que os chiang-min "retêm marcas inquestionáveis da descendência israelita e características semitas inconfundíveis". Concluiu ainda que existem características religiosas comuns. Os chiang-min acreditam em um D-s e servem o Abbah Molan, rememorativo do israelita Malach ou mensageiro de Deus (anjo). "Em tempos de calamidade ou angústia aguda, as pessoas têm um gemido ou gritam 'Yawie' o que soa sugestivamente... um dos nomes bíblicos de Deus." Para Torrance, a concepção de sacrifício dos chiang veio também dos Israelitas antigos. O modo de arar a terra dos chiang é também semelhante ao dos antigos israelitas, com o arado puxado por dois bois, conforme estipulado em Deuteronômio. 22:10: "Não colocarás para arar juntos um boi e um asno". Os sacerdotes chiang, como os antigos sacerdotes israelitas usam cintas para atar suas túnicas, e sustentam uma vara sagrada moldada como uma serpente, rememorativa ao nehushtan bíblico (a serpente de metal feita por Moisés: Números 21:9; II Reis 18:4). Muitos missionários que entraram em contato com os judeus chineses entre os séculos 17 e 19 convenceram-se de que eles eram os descendentes das Tribos Perdidas que tinham chegado por Khourasan e Turkesan, ou na rota de mar pela Índia e pelo arquipélago malaio; outros, porém, acreditam que são de origem judia persa.

As Tribos perdidas de Israel 1

Israel decidiu conceder vistos a cerca de 50 membros da tribo Bnei Menashe, que diz ser uma das dez tribos israelenses que teriam se perdido há mais de dois mil anos. Há dez anos, o país já havia permitido a entrada de 1.700 dos 7.200 integrantes do grupo que atualmente reside na Índia, mas a política de vistos foi posteriormente interrompida. O grupo ganhou mais importância em 2005 após um rabino tê-la reconhecido oficialmente como uma das dez tribos israelitas perdidas muitos séculos atrás. Acredita-se que o grupo pertença a uma das dez comunidades que foram exiladas quando os assírios invadiram o norte do reino de Israel no século VIII a.C. De acordo com os relatos transmitidos por sua tradição oral, a tribo diz que nos últimos dois milênios passou pela Pérsia (atual Irã), Afeganistão, Tibete, China e Índia, onde acabou se fixando nos estados de Manipur e Mizoram, no nordeste do país. Raízes Houve momentos emocionantes no Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv, quando os cerca de 50 membros dos Bnei Menashe se reencontraram com parentes que tinham ido para Israel no primeiro ciclo de imigração. Centenas mais devem chegar ao país nas próximas semanas, disse Michael Freund, chefe do grupo Shavei Israel, que ajudou a organizar a viagem. 'Os membros dessa tribo jamais esqueceram suas raízes e estamos animados em poder ajudá-los a voltar', acrescentou. Mas há quem critique a decisão. Para os que se opõem, as ligações da tribo com o judaísmo não têm base histórica. Eles acusam os Bnei Menashe de querer fugir da pobreza na Índia. Reconhecimento Em março de 2005, após anos de investigações, o rabino-chefe Shlomo Amar reconheceu as demandas dos Bnei Menashe oficializando-os como uma das tribos perdidas de Israel. O anúncio levou a uma onda de imigração para a 'terra prometida', onde os membros da tribo foram convertidos ao judaísmo ortodoxo pouco depois da chegada. O fluxo se interrompeu em 2007, quando o governo decidiu suspender a política de conceder vistos a esse grupo. Agora, com a revisão desta suspensão, acredita-se que todos os integrantes da tribo que ainda estão na Índia imigrem para Israel.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

KRAV MAGA - QESHETH (ARTE DA GUERRA DO POVO HEBREU)

KRAV MAGA - QESHETH (ARTE DA GUERRA DO POVO HEBREU) Enquanto a maioria das pessoas estão familiarizadas com o fato de que em todo o período do Velho Testamento o povo Hebreu teve que guerrear em batalhas de conquistas ou defender-se contra as mais diversas formas de tirania e opressão, muito poucos já ouviu falar de quais formas de combate eram usadas por estes guerreiros de Deus. Nas últimas décadas as artes marciais de Israel ganharam fama mundo afora sob o nome do Krav Maga cuja tradução é simplesmente COMBATE CORPO A CORPO. Mas o que poucos sabem é que as estruturas ensinadas no Krav Maga nos dias de hoje são apenas a ponta de um enorme iceberg ainda encoberto pelas águas do desconhecido. Venho através deste pequeno texto tentar explicar sobre QESHETH ou seja as antigas formas de COMBATE CORPO A CORPO utilizadas pelo povo hebreu. Qesheth é um sistema milenar que se originou nas raízes do povo Hebreu "com os três patriarcas Abraão, Isaac e Jacó". Abraão (poucos sabem disso) era filho de Terah , o senhor da guerra do Grande Nimrod , que uma vez governou o reino da Babilônia com mão de ferro sendo temido por todos os povos de sua época. Quando Abraão deixou a Babilônia para a terra de Cana'an, ele ensinou o sistema de combate a seu filho Isaac. Isaac por sua vez ensinou a seu filho, Jacó. Jacó desenvolveu ainda mais esta arte e deu uma forma única para cada um de seus filhos, que mais tarde se tornaram as doze tribos de Israel. E assim surgiram as doze formas primárias de QESHETH. Através dos tempos o Qesheth foi evoluindo e se modificando, se adaptando. Muitas influencias ocorreram, mas podemos destacar (em eras passadas) as egípcias devido ao grande período em que os Hebreus estiveram naquela região e a Greco-Romana que eras mais tarde lançou novos elementos e estratégias nas estruturas do QESHETH. Mais modernamente, principalmente após a reconstrução do Estado de Israel as Artes de GUERRA (QESHETH) tiveram um novo folego e sob influencia de sistemas orientais, principalmente japoneses tomaram a forma que conhecemos hoje como Krav Maga. Mas o QESHETH Clássico sobreviveu ao tempo e continuou existindo através de famílias que mantiveram acesso este conhecimento milenar que influenciou a formação das formas de combate da elite das Forças de Inteligencia de Israel. Pretendo em breve continuar explicando sobre as origens das técnicas que estudei sob a tutela de Alef Nikolai Akiva e também sobre as estruturas clássicas do QESHETH (as doze estruturas que provem das tribos primitivas e as dez formas que advêm das Sephiroth) que mostram a riqueza de formas de combate que vão bem além daquilo que alguns entendem por ser o Krav Maga.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

KRAV MAGA E LUTA DE SOLO (GOIÂNIA)

Quando tratamos de combate no solo dentro dos IMA (artes marciais Israelenses) devemos nos afastar completamente dos BJJ, ou seja do Jiu-jitsu Brasileiro. Jiu-jitsu Brasileiro, seja ele qual for não é compatível com um sistema de combate real e sem regras que é exatamente o objetivo do Krav Maga e das demais IMA. Infelizmente a falta de conhecimento de vários pseudo mestres os fazem buscar no Jiu-jitsu brasileiro o conhecimento de solo que NÃO POSSUEM. MAS OQUE ELES NÃO PERCEBEM É QUE VÃO CONTINUAR NÃO SABENDO NADA SOBRE LUTA DE SOLO REAL E SEM REGRAS. A atual face do Brasilian Jiu-jitsu esta voltada para competições, sejam elas as de seus próprios campeonatos ou os de MMA que TAMBÉM É UMA LUTA COM REGRAS. No Krav Maga e demais REAIS IMA não buscamos regras e por isso nosso caminho é outro. Usamos pancadas contra genitais, ataques aos olhos e traqueia. Nosso sistema de torções, estrangulamentos, quebramentos de coluna e pescoço são desenvolvidos para um confronto letal e não para fins esportivos, sejam eles qual forem. Além de técnicas próprias (originárias do Qesheth) foram buscados instrumentos de RMA sistemas russos de combate usados pelas forças de elite do exrcíto Russo e do Jujutsu Samurai que tem por fim o mesmo combate letal que os Israelenses buscavam. Deste conjunto surgiram as atuais técnicas utilizadas dentro de nossa escola de Krav Maga. BUSQUEM, APRENDAM, EVOLUAM E SAIBAM QUE EM UM COMBATE REAL SOMENTE SE ELEVA O GUERREIRO REAL, O VERDADEIRO GUIBOR. NESTE FINAL DE SEMANA POSTAREI ALGUNS VÍDEOS SOBRE NOSSO SISTEMA DE SOLO. ATÉ MAIS A TODOS QUE NOS ACOMPANHAM! KRAV MAGA - GUIBOR - A ÚNICA ESCOLA DE GUERRA DO CENTRO OESTE. CONTATO: 93140248

Krav Maga - Conexão Mortal - Seja o Predador 1 Goiânia

sábado, 25 de maio de 2013

Krav maga - Goiânia - defesa pessoal avançada 1

Krav maga - Goiânia - defesa pessoal avançada 2

Krav maga - Goiânia - defesa pessoal avançada 3

Krav maga Goiânia - Avançado 4

Krav maga Goiânia - avançado 5

Krav maga Goiânia - defesa contra faca 1

Krav maga Goiânia - defesa contra faca 2

Krav maga Goiânia - defesa contra faca 3

Krav maga Goiânia - defesa contra faca 4

Krav maga Goiânia - defesa contra faca 5

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Krav Maga - Requerimentos Faixa Preta - Goiânia

Krav maga Goiânia - Segredos dos Pontos vitais 2013

Krav Maga - Arte de Guerra - Goiânia 2013

Krav maga Goiânia Requerimento Faixa Preta Defesa de arma de fogo 1

Krav maga Goiânia Tutorial de guerra Pontos Vitais 2

Krav maga Goiânia Tutorial de guerra Pontos Vitais 3

Krav maga Goiânia Requerimento Faixa Marrom Fluxo de destruição II

Krav maga Goiânia Requerimento Faixa Marrom Fluxo de destruição

Krav maga Goiânia Requerimento Faixa Marrom usando o ambiente

Krav maga Goiânia Requerimento Faixa Verde Evitando agarramentos

Krav maga Goiânia Tutorial de guerra Pontos Vitais 1

Krav maga Goiânia Tutorial de guerra Requerimento avançado 1

Krav maga Goiânia Tutorial de guerra Requerimento avançado 2

Krav maga (Goiânia) Tutorial de guerra Requerimento avançado 3

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Krav Maga (Goiânia) Defesa de Faca Avançada 2013

Krav maga (Goiânia) Fluxo de destruição avançado

Krav Maga Goiânia - requerimentos faixa preta III

Krav Maga Goiânia - requerimentos faixa verde I

Krav maga Goiânia - Krav Panim el Panim - Arte Marcial Mortal

Krav maga Goiânia - Formando Guerreiros 3

Krav maga Goiânia - Formando Guerreiros 4

Krav maga Goiânia - Formando Guerreiros 5

Krav maga Goiânia - Formando Guerreiros 6

Krav maga Goiânia - Formando Guerreiros 7

Krav maga Goiânia - Formando Guerreiros 8

Krav maga Goiânia - Formando Guerreiros 1

Krav maga - Goiânia - (pontos vitais) - SEGREDOS REVELADOS - Prévia 4

Krav Maga Goiânia - requerimentos avançados 2013

Krav Maga Goiânia - requerimentos avançados II 2013

Krav Maga Goiânia requerimentos avançados III 2013

Krav Maga Goiânia - Requerimentos Faixa Preta 2013

Krav Maga requerimentos Faixa Preta II Goiânia 2013

KRAV MAGA ARTE DE GUERRA Goiânia requerimentos para faixa verde

KRAV MAGA - ARTE DE GUERRA Goiânia 2

Krav maga Goiânia - defesa ajoelhado contra faca

Krav maga - Arte de Guerra - Goiânia - Defesa no solo contra faca

Krav maga XTREME - Goiânia Pontos Vitais - Defesa de chutes 2013

Krav maga - Goiânia (Pontos vitais) SEGREDOS REVELADOS 6

Krav maga - Goiânia (Pontos vitais) SEGREDOS REVELADOS 7

Krav maga - Goiânia - Pontos vitais SEGREDOS REVELADOS 1

Krav maga - Goiânia - Pontos vitais SEGREDOS REVELADOS 2

Krav maga - Goiânia - Pontos vitais SEGREDOS REVELADOS 3

Krav maga - Goiânia - Pontos vitais SEGREDOS REVELADOS 4

Krav maga - Goiânia - Pontos vitais SEGREDOS REVELADOS 5

Krav maga Goiânia - Formando Guerreiros 2

terça-feira, 21 de maio de 2013

Krav maga and Jujutsu - Goiânia - defesa contra agarramento

Krav maga and Aikijujutsu - Goiânia - defesa contra agarramento

Krav maga Tutorial DE GUERRA - Goiânia - Defesa pessoal e fluxo de movimentos

KRAV MAGA Tutorial War - NINJUTSU - DEFESA PESSOAL AVANÇADA 1

KRAV MAGA Tutorial War - Goiânia - DEFESA PESSOAL AVANÇADA 2

KRAV MAGA Tutorial War - Goiânia - DEFESA PESSOAL AVANÇADA 3

KRAV MAGA Tutorial War - Goiânia - DEFESA PESSOAL AVANÇADA 4

KRAV MAGA Tutorial War - Goiânia - DEFESA PESSOAL AVANÇADA 5

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Krav maga Goiânia Requerimento Faixa Marrom Fluxo de destruição II

Krav maga Goiânia Requerimento Faixa Marrom Fluxo de destruição

Krav maga Goiânia Requerimento Faixa Marrom usando o ambiente

Krav maga Goiânia Requerimento Faixa Verde Evitando agarramentos

Krav maga Goiânia Tutorial de guerra Pontos Vitais 1

Krav maga Goiânia Tutorial de guerra Requerimento avançado 1

Krav maga Goiânia Tutorial de guerra Requerimento avançado 2

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Krav Maga Goiânia - requerimentos faixa preta III

Krav Maga Goiânia - requerimentos faixa verde I

Krav maga Goiânia - Krav Panim el Panim - Arte Marcial Mortal

Krav Maga Goiânia - requerimentos avançados 2013

Krav Maga Goiânia - requerimentos avançados II 2013

Krav Maga Goiânia requerimentos avançados III 2013

Krav Maga Goiânia - Requerimentos Faixa Preta 2013

domingo, 5 de maio de 2013

Krav Maga requerimentos Faixa Preta II Goiânia 2013

Krav maga - Arte de Guerra - Goiânia - Defesa no solo contra faca

KRAV MAGA ARTE DE GUERRA Goiânia requerimentos para faixa verde

Krav maga - Goiânia (Pontos vitais) SEGREDOS REVELADOS 6

Krav maga - Goiânia (Pontos vitais) SEGREDOS REVELADOS 7

Krav maga XTREME - Goiânia Pontos Vitais - Defesa de chutes 2013

KRAV MAGA - Goiânia ARTE DE GUERRA 2

Krav maga Goiânia - defesa ajoelhado contra faca

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Ninjutsu e Krav maga Goiânia - Formando Guerreiros 8

Ninjutsu e Krav maga Goiânia - Formando Guerreiros 7

Ninjutsu e Krav maga Goiânia - Formando Guerreiros 6

Ninjutsu e Krav maga Goiânia - Formando Guerreiros 5

Ninjutsu e Krav maga Goiânia - Formando Guerreiros 4

Ninjutsu e Krav maga Goiânia - Formando Guerreiros 3

Ninjutsu e Krav maga Goiânia - Formando Guerreiros 2

Ninjutsu e Krav maga Goiânia - Formando Guerreiros 1

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Krav Maga - Goiânia Defesa de faca - Ninjutsu aplicado

Krav maga and MMA Tutorial War - Goiânia (defesa contra agarramento

KRAV MAGA - Goiânia Defesa de faca - bujutsu aplicado III

KRAV MAGA - Goiânia Defesa de faca - bujutsu aplicado II

KRAV MAGA Goiânia - Defesa de faca - bujutsu aplicado

Krav maga Tutorial War - Goiânia - Defesa de faca III (conexão Bujutsu)

Krav maga Tutorial War - Goiânia - Defesa de faca II (conexão Bujutsu)

Krav maga Tutorial War - Goiânia Defesa de faca I (conexão Bujutsu)